O governador afirmou que irá a Brasília ainda nesta semana para
apresentar um projeto para a construção de mais três novas estações
elevadas da Linha 5-Lilás, ligando o Capão Redondo até o Jardim Ângela,
que terá 3,7 km de extensão. Segundo ele, o governo federal possui R$ 50
bilhões disponíveis para obras de mobilidade urbana e, caso ele não
consiga parte do recurso necessário, o total é estimado em cerca de R$ 2
bilhões, tentará um financiamento.
De acordo com o secretário Jurandir Fernandes, as novas estações serão
construídas como obras públicas. “A Linha 5, como ela já está operando,
não convém você fazer uma PPP [Parceria Público Privada], com capital
privado. É bom continuar de uma vez, toda ela, como sendo uma obra
operada e construída pelo Metrô”, justificou.
O Metrô de São Paulo possui quatro linhas com estações sendo
construídas: a Linha-5 (Largo Treze até Chacará Klabin), Linha 4 (Luz
até a Vila Sônia) que tem 5 estações em obra, os monotrilhos da Linha
15-Prata (Vila Prudente até Cidade Tiradentes) e Linha 17-Ouro, que vai
ligar a estação Jabaquara à estação São Paulo/Morumbi do Metrô, passando
pelo Aeroporto de Congonhas.
Tatuzão
O megatatuzão, que será usado nas escavações da Linha 5-Lilás, pesando
1,5 mil toneladas e mais de 10 metros de diâmetros, passará a operar em
agosto. A roda de corte, ou shield, como é conhecida, foi introduzida no
poço nesta segunda e será montada em até 45 dias. Outros dois tatuzões
com diâmetro menor entram em operação até setembro. Os três equipamentos
serão usados para perfurar túneis simultaneamente, mas passarão a
operar com um mês de diferença.
“As duas [escavadeiras] pequenas, apesar de elas estarem portadas na
mesma fonte, ao chegarem aqui [poço Bandeirantes] elas têm que sair com
um mês de intervalo. Não dá para cavar as duas em paralelo por questão
de segurança. Então uma sai na frente e outra sai um mês atrás”, afirmou
o secretário de Transportes.
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