Afirmação é do secretário Jilmar Tatto que ainda complementou que fiscalização será mais precisa
ADAMO BAZANI
O edital definitivo da licitação dos transportes da cidade de São Paulo pode ser publicado ainda neste mês de setembro de 2015.
A afirmação é do secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto,
em entrevista na manhã desta quinta-feira, dia 03, à Rádio Estadão.
O prazo de consulta pública, que recolheu as sugestões de entidades e
da população, terminou na última segunda-feira, dia 31 de agosto.
Segundo Tatto, foram “milhares de sugestões” que estão sendo analisadas e que podem ser incluídas no edital definitivo.
Há um prazo legal de no mínimo sete dias entre o último dia de consulta pública e a publicação do edital.
Na entrevista, o secretário também disse que a prefeitura se baseou
em exemplos internacionais, como o de Londres, para a elaboração de um
novo modelo de linhas e prestação de serviços na cidade de São Paulo
proposto nas minutas do edital.
As linhas serão distribuídas em três grupos: Estrutural (de maior
extensão até o centro e entre diferentes regiões), Local de Articulação
(entre diferentes bairros numa região ou entre a região e o centro sem
passar pelas principais vias) e Local de Distribuição (dentro de uma
região ligando diferentes bairros ou dos bairros até uma estação de
trem, metrô ou terminal de ônibus).
O contrato é de 20 anos podendo ser renovado por mais 20 anos. O valor inicial do contrato é em torno de R$ 70 bilhões.
Tatto destacou a importância da criação de um CCO – Centro de
Controle Operacional para melhorar a fiscalização dos serviços, previsto
no processo licitatório. O acompanhamento das partidas será feito por
meio eletrônico mais moderno.
Apesar de o SPUrbanuss, sindicato que representa as empresas de
ônibus do subsistema estrutural (viações), questionar os critérios de
remuneração também com base na satisfação dos passageiros e no índice de
cumprimento de viagens, Tatto disse que este novo modelo de pagamento
às empresas vai continuar como proposta da prefeitura.
A ideia é de que a remuneração às empresas seja composta da seguinte
maneira: 50% pelo número de passageiros transportados, 40% pelo
cumprimento das viagens e 10% por índices de satisfação dos usuários.
A satisfação vai ser apurada por pesquisas contratadas.
“Acredito que com essa pesquisa, haverá uma corrida das empresas para melhorar os serviços” – disse Tatto
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