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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Tatto diz que se “lotações” pararem, haverá consequências do ponto de vista legal




ADAMO BAZANI

Aproximadamente três milhões e meio de passageiros podem ser prejudicados na próxima semana caso os donos de empresas de ônibus que atendem o subsistema local da cidade de São Paulo paralisem as atividades.

Em entrevista à Rádio Estadão na manhã desta quarta-feira, dia 03 de setembro de 2015, o secretário municipal de transportes da cidade de São Paulo, Jilmar Tatto, disse não acreditar que estas empresas, que surgiram das cooperativas, parem em protesto, mas se isso ocorrer, haverá consequências do ponto de vista legal.

“Se empresário parar, é locaute, é proibido por lei. Não acreditamos que isso (a paralisação) ocorra, mas se concretizar têm medidas legais. Não tem sentido empresário de ônibus parar a cidade” – disse Tatto que também afirmou “que no passado”, a cidade já enfrentou paralisações motivadas por donos de empresa de ônibus.

As empresas do subsistema local que reúne as linhas dos bairros com ônibus de menor porte reclamam da correção dos contratos abaixo do que teria sido prometido pela prefeitura.
Segundo os donos destas empresas, no mês de julho foi acertado com a prefeitura um reajuste de 11,28% no valor dos contratos, mas depois o poder público anunciou que o reajuste seria de 6,82%.
Segundo as empresas, além de o valor ser inferior ao combinado, o reajuste não é suficiente para cobrir os custos de operação.

De acordo com o mais recente dado sobre demanda da SPTrans – São Paulo Transporte, entre janeiro e julho deste ano, o subsistema local transportou 703 milhões 886 mil 376 passageiros. Já o subsistema estrutural atendeu a 952 milhões 962 mil 814 passageiros. Nos sete primeiros meses deste ano, os ônibus municipais de São Paulo tiveram 1 bilhão 656 milhões 849 mil 190 registros de passagens.
Da atual frota de 14 mil 778 ônibus, 8 mil 844 são do subsistema estrutural e 5 mil 934 do local.

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